Esta expressão popular é utilizada desde a primeira invasão francesa, em 1807, devido ao modo luxuoso como vivia o general Junot e os seus acompanhantes em Lisboa.
Junot, nomeado Duque de Abrantes, estabeleceu residência e quartel-general em Lisboa, no palácio do Barão de Quintela, na rua do Alecrim, ao Chiado. Os seus oficiais instalaram-se em casa de nobres e da burguesia de Lisboa, exigindo cama, mesa e roupa lavada.
Passeavam garbosos, em uniforme de gala e frequentavam o teatro de S. Carlos com as damas de alta sociedade.
Junot e o general Delaborde, comunicaram ao Senado da Câmara de Lisboa que viriam de bons olhos o pagamento de uma gratificação pela protecção da capital. A exigência foi aceite, e durante seis meses, Junot recebeu 16 contos e 800 mil réis, enquanto o general Delaborde recebeu 4 contos.
Para a época isto representava uma quantia milionária que lhes permitia "viver à grande e à francesa".
Outras expressão da época das invasões francesas:
Ficar a ver navios
Com a intenção de prender Dom João, o general Junot entrou em Portugal e em marcha forçada tentou chegar a Lisboa, mas o príncipe regente e a Corte portuguesa já tinham embarcado rumo ao Brasil.
Junot terá ficado no alto de Santa Catarina, em Lisboa, a ver os navios a passar a barra do Tejo.
Outra versão para a mesma expressão terá origem na esperança de ver o rei Dom Sebastião um dia voltar, para isso multidões juntavam-se no alto de Santa Catarina a ver os navios que chegavam, confiantes no regresso do rei.
Significado: Ter muita
dificuldade em resolver qualquer problema ou situação.
Origem: Ver-se grego deve relacionar-se com os ciganos:
Supostos estes oriundos do antigo império grego, aos ciganos se chamou gregos.
A sua vida cheia de dificuldades, perigos, aventuras, perseguições, deu lugar a
que se veja grego quem sofra percalços ou se veja neles.
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