Poesia
O Cume
No alto daquela serra
Semeei uma roseira O mato no Cume arde A rosa no Cume cheira
Quando cai a chuva grossa
A água o Cume desce O orvalho no Cume brilha O mato no Cume cresce
Mas logo que a chuva cessa
Ao Cume volta alegria Pois volta a brilhar depressa O sol que no Cume ardia
E quando chega o Verão
E tudo no Cume seca O vento o Cume limpa E o Cume fica careca |
Ao subir a linda serra
Vê-se o Cume aparecendo Mas começando a descer O Cume se vai escondendo
Quando cai a chuva fria
Salpicos no Cume caiem Abelhas no Cume picam Lagartos do Cume saiem
À hora crepuscular
Tudo no Cume escurece Pirilampos no Cume brilham E a lua no Cume aparece
E quando vem o Inverno
A neve no Cume cai O Cume fica tapado E ao Cume ninguém vai
Mas a tristeza se acaba
E de novo vem o Verão O gelo do Cume cai E todos ao Cume vão |
lundi 4 avril 2016
O cume
Inscription à :
Publier les commentaires (Atom)
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire